Independentemente de serem LGBTs ou sacerdotes de uma religião tradicional, respeito é algo que se

conquista. Quando se dá respeito a qualquer pessoa gratuitamente, destrói-se o valor de respeitar e de ser respeitado.

Muito se fala sobre pessoas que são pisoteadas por aceitarem caladas comportamentos abusivos, e a máxima "todos devem respeitar e todos devem ser respeitados" não colabora para o problema.

Vivemos um contexto de subserviência à tolerância, em que esta se torna fim em si mesma, quando deveria ser o meio para se estabelecer diálogo e chegar a conclusões. Isso ocorre porque falta humildade para as pessoas reconhecerem seus erros, seja por orgulho ou desejo de persistir neles.

LGBTs não merecem respeito por serem LGBTs. E sacerdotes religiosos não merecem respeito por serem sacerdotes religiosos. Ninguém, absolutamente NINGUÉM tem o direito de viver como bem entender.

São valores que possuem que definem se devem ou não ser respeitados. Alguns valores promovem ou defendem ações antiéticas, ou seja, que violam o corpo ou a propriedade de outras pessoas, e isso deveria ser suficiente para compreendermos que não devemos respeitar e tolerar toda e qualquer ideia.

Isso não significa que, ao discordar, eu tenha direito de agredi-los, mas também não devo me calar diante da voz de suas vaidades.