28/06/2019 23h24

No Brasil, é.

Mas eu acho que quando o imposto é harmônico ao poder aquisitivo

da classe em questão, e conseguem transferir o imposto pago para o bem da população, o imposto acaba sendo um mal necessário.

Por exemplo, no Brasil, enquanto grandes fortunas são preservadas, os mais pobres arcam com uma porrada de impostos injetadas no consumo das famílias.

Pobre compra um celular e paga 50% só de tributos, pobre compra um pacote de arroz, e vai mais outra metade de impostos, o pobre quer comprar um carrinho popular, e paga 40% de tributos em cima dele, o pobre paga a gasolina, e 55% é só para bancar o aparato estatal, para cada 2 litros de gasolina que o pobre brasileiro compra, 1 é para os tributos. Até os joguinhos que os pobres querem comprar para jogar e distrair, 70% é só de carga tributária em cima, enquanto para os ricos, isso não faz a menor diferença, pois ricos podem pagar esses altos impostos, os pobres sofrem.

Essa desproporcionalidade e complexa tributação e competição do mercado brasileiro, faz com que os pobres sempre saiam em prejuízo. Nosso sistema político, jurídico e tributário instável reflete isso todos os dias na vida das famílias brasileiras.