
anônima
Ela ocupa todos os espaços, ainda que conviva com a relatividade, ainda que, nela, caiba
pontuações de tristezas, de questionamentos, de dúvidas, de dor. Felicidade não é alienação. Não depende de acontecimentos, não se desvia dos confrontos naturais e presentes na relatividade de existir nesse tempo, nesse corpo, nessa vida.Estar alegre não é ser feliz. Experimentar tristeza, não é infelicidade.
Ser feliz tem a ver com a capacidade de manter-se grato, consciente do milagre de estar vivo, atento às dinâmicas da vida que não cessam, não param, não poupam ninguém. É saber que alegria plena, linear, constante, nos embriagaria.