Principalmente na internet.
Muitos julgam, debocham da condição, ofendem o doente e quando acontece casos como o daquela blogueira (que casou com ela mesma e depois se jogou do prédio), a hipocrisia reina e todo mundo lamenta o ocorrido.
Muitos julgam, debocham da condição, ofendem o doente e quando acontece casos como o daquela blogueira (que casou com ela mesma e depois se jogou do prédio), a hipocrisia reina e todo mundo lamenta o ocorrido.

anônima

anônimo
31/07/2019 02h57
A Internet é uma selva, a gente precisa amadurecer muito, como ser humano, para ter
a dimensão de que atrás dessas letras frias, indiferentes e um nome ao tioo do qual não estamos habituados a relacionar existe uma pessoa, como eu, que escreve agora.O caso da blogueira, é mais um desses exemplos infelizes, da "manada" agindo como se vivesse "na matrix", em um mundo paralelo onde nos encerrássemos em nossos efêmeros "user ids" e não fossemos uma pessoa que sente, ri, chora, ama, tem inseguranças, frustrações e medo.
Falta empatia no mundo, sabe? Sou um puta dum observador da vida, gosto de sentar em uma cadeira no meio do shopping, em uma praça, à janela de um restaurante e observar as pessoas, como andam, como falam, como carregam agarradas suas bolsas da Prada e soltos seus filhos andando à frente sozinhos...
A Internet permite ser pior, protegido pelo "anonimato", as pessoas podem se libertar dos grilhões sociais e exporem o que tem de pior, de mais sórdido, de mais sujo em seu interior, de se divertir com o sofrimento, com a derrocada alheia, com o insucesso.
Sabe, tem gente que sente mais prazer no fracasso alheio que na própria vitória.