Eu recitaria este aqui, do poeta russo Aleksandr Púchkin, do século XVIII, com tradução de Nelson Ascher:
Amei-te – e pode ainda ser que parte
do amor esteja viva na minha alma.
Mas isto, pois em nada hei de magoar-te,
não deve mais tirar a tua calma.
Sem esperança e mudo em meu quebranto,
morto de ciúme e timidez também,
eu te amei tão sincero e terno quanto
permita Deus que te ame um outro alguém.
Amei-te – e pode ainda ser que parte
do amor esteja viva na minha alma.
Mas isto, pois em nada hei de magoar-te,
não deve mais tirar a tua calma.
Sem esperança e mudo em meu quebranto,
morto de ciúme e timidez também,
eu te amei tão sincero e terno quanto
permita Deus que te ame um outro alguém.

anônimo

anônimo
01/08/2019 10h42
Eu sei que tive contigo uma filha
E isso nos liga, faz-nos um corpo só.
Eu
vou continuar acompanhando-teMesmo que na cama
já não sou eu quem esquenta seu colchão.
Aos domingos iremos à missa.
Mostrando a todos que ainda
somos um.
Vou pagar a pensão,
Quero ver-te bem,
mesmo que na cama
já chamastes pelo Digão.
By Dig14