Vou explicar sob um prisma técnico, já que a fotografia é parte da minha profissão

e junto com a agência tenho também uma produtora, se alguém quiser conhecer um pouco do meu trabalho é só dar uma olhadinha no Instagram: @mcestudiofoto

O espelho é uma representação real daquilo que somos porque a imagem é refletida sob uma perspectiva plana, os raios de luz não passam por nenhuma superfície curva para chegar à superfície reflexiva, então a imagem não sofre distorções.

Já na fotografia e no vídeo, e principalmente nos dispositivos móveis como celulares e tablets não é assim; fotografar não é tão fácil como os smartphones fazem parecer.

Os diferentes tipos de sensores exigem diferentes tipos de lentes, a grosso modo, as melhores lentes para reproduzir o rosto humano são as que possuem pelo menos 2x o comprimento da hipotenusa imaginária do tamanho do sensor. Por isso quando vemos fotógrafos profissionais fotografando uma modelo estão usando objetivas "compridas".

As objetivas cujo comprimento focal é proxima ou inferior à essa medida precisam curvar os raios de luz para fazer com que a imagem chegue ao sensor, e aí o que temos são imagens com "distorção barril", e esse tipo de lente (o termo técnico correto é objetiva) é, em sua maioria, as objetivas que equipam os celulares, tablets e câmeras fotográficas amadoras e semi profissionais.

O resultado disso são fotos em que ficamos "com cabeção", rosto mais redondo que o normal, cabeça (se fotografar de cima) desproporcional ao corpo...

Outra questão é como a luz incide sobre o rosto, o ângulo de incidência da luz muda a forma e a disposição das sombras no rosto e isso influencia sobremaneira como nos percebemos. De manhã, no banheiro, normalmente há luz entrando pela porta, pelas janelas e mesmo que estejamos usando as lampadas do ambiente essa luz atenua o contraste e dá à imagem um aspecto maos agradável. Por isso, pela manhã nos achamos maos bonitos que à noite quando só temos a lampada do teto ou no