anônimo
anônimo
01/10/2019 05h18

Quando ainda bebê, uns dois ou três anos, o meu pai me chamava de dentro

da piscina para pular, dizendo que ia me pegar. Sem bóias nenhuma. Eu tinha medo, mas como era meu pai, eu confiava e pulava. Mas quando eu caía na água e abria os olhos ele já não estava mais lá. Bem devagar ele ia recuando para trás. Eu tentava nadar desesperado atrás dele e quanto mais eu nadava mais ele recuava.

Ensinei a minha filha a nadar nesse mesmo método, além da escola de natação que ela fez desde os dois anos. Ensinei-a a nadar desde bebê. Sempre tive medo de algum tipo de afogamento - se acaso ela caísse em alguma piscina ou coisa assim.

Hoje, apesar de ainda ser uma criança e não ter dez anos anos completos, ela nada como uma sereia, tanto nas piscinas quanto no mar.

Se estivermos em algum barco em mar aberto e de repente ancorarmos, e eu permitir e disser para ela pular na água, ela pula e sai nadando tranquila, sem colete nem nada.