Olha, moça, eu me identifiquei com o seu relato, mas presumo que esse comportamento abobado

tenha muito mais a ver com traços de personalidade do que com inteligência. Você é introvertida? Tem, assim digamos, amigos de verdade? Que curso que você faz?

Eu sou um rapaz bem introvertido, nível nerdão em esteróides mesmo (pessoal de computação costuma ser assim), e apesar de não "necessitar" de tanto contato humano, tenho momentos "mané" ocasionalmente. Tenho vários colegas; dois eu chamaria de amigos, pessoas que sinto que se importam mesmo comigo. Quando não nos sentimos amados, ficamos deslumbrados por qualquer pessoa que nos ofereça o mínimo de estima, e quando essa pessoa deixa de nos oferecer essas "migalhas", perdemos a nossa única, embora escassa, fonte de afeto. Quando isso ocorre, algumas pessoas ficam em negação, outras ficam com raiva e há ainda aquelas que correm atrás do sujeito; isso sem contar os casos que têm desfecho violento. Nenhuma dessas opções resolvem o problema, aliás, costumam gerar outros bem piores.

Como é sua relação com sua família? Exceto em casos de famílias disfuncionais, a família costuma ser a melhor opção de apoio. Os amigos também, se você puder contar com eles, é claro. Fato é que é difícil confiar nos outros; no que tange relacionamentos emocionais, sempre estamos à mercê da boa vontade alheia, por isso é tão importante que apreciemos nossa própria companhia.

Se quiser, pode mandar um pv. Não tenho muito como ajudar, mas é sempre bom ter com quem conversar!