Desculpas
Em um universo paralelo
Perdidos, prisioneiros
De uma prisão que não podemos sentir
Uma prisão sem sentidos
Sem nenhum sentimento
Um muro invisível
Demarca nossos limites
Limita nossos destinos
Nos deixa sozinhos
Sem nenhum sentimento
Como uma máquina seguimos
Com um tipo de sentimentos racionais
Mas não conseguimos o principal
Não alcançamos o óbvio
Sem nenhum sentimento
Remorso, culpa, dor
A Dor no coração nos tortura
Esmaga nossos corações
Aperta nossas algema-de-sentimentos
Sem nenhum sentimento
Tato, paladar, olfato
Eu não sinto
Não tenho sentimentos
Talvez tenham se perdido
Talvez eu esteja perdido.
Em um universo paralelo
Perdidos, prisioneiros
De uma prisão que não podemos sentir
Uma prisão sem sentidos
Sem nenhum sentimento
Um muro invisível
Demarca nossos limites
Limita nossos destinos
Nos deixa sozinhos
Sem nenhum sentimento
Como uma máquina seguimos
Com um tipo de sentimentos racionais
Mas não conseguimos o principal
Não alcançamos o óbvio
Sem nenhum sentimento
Remorso, culpa, dor
A Dor no coração nos tortura
Esmaga nossos corações
Aperta nossas algema-de-sentimentos
Sem nenhum sentimento
Tato, paladar, olfato
Eu não sinto
Não tenho sentimentos
Talvez tenham se perdido
Talvez eu esteja perdido.

anônima
04/10/2019 15h20
Nós vamos ensinar a você o fervor.
Nossos atos se prendem a nós,
como ao fósforo sua
luz.Nos consome
é verdade,
mas fazem nosso esplendor.
E se nossa alma valeu alguma coisa
é por ter ardido mais intensamente do que outras.
Vamos ensinar a você o fervor.
Uma existência patética.
Não a tranquilidade.
Ser tranquilo é ser trágico.
Eu não almejo outro repouso que o sono da morte.
Espero depois de ter exprimido nesta terra
tudo que havia em mim.
Satisfeito morreu completamente.
Desesperado por fazer ainda mais.
Nossa vida há de ser diante de nós
como um copo de água gelada.
O copo úmido nas mãos de quem
tem febre e quer beber,
e bebe tudo de uma vez.
Sabendo que devia guardar,
mas não podendo tirar dos lábios o copo delicioso.
Tão fresca é a água
e tão apaziguadora da sede