Infelizmente, é verdade. Também tenho familiares que até outro dia eram heterossexuais e repentinamente saíram

do armário. Num caso mais extremo, uma prima linda, que teve vários namorados, resolveu jogar no outro time, engordou, colocou piercings e usa um corte de cabelo masculino, assim como sua... namorada, ou sei lá como devo chamar.

Sem dúvida alguma é um fenômeno cultural, não obstante dizerem frequentemente que a orientação sexual de uma pessoa seja um traço inato. Basta observar as sociedades da Antiguidade Clássica, como os romanos, bem como os gregos na pederastia. É impossível que a orientação sexual seja inata, isto é, genotípica, porque os genes da homossexualidade tendem à autoaniquilação (afinal, casais homossexuais tendem a não produzir descendentes). Ressalto, sem necessariamente fazer juízo sobre os efeitos disso, que, em se uma sociedade que se torna tolerante à essas relações, é natural que elas brotem com mais frequência.

Particularmente, acho que essa questão é embalada também por um aspecto político-ideológico, como mais um dos elementos de pertencimento a um determinado grupo da sociedade, especificamente os não-conformistas, que tipicamente abraçam um pensamento revolucionário e pretendem, com isto, transformar a ordem ao seu favor. Consequentemente, a "conversão" é acelerada.

Existem questões profundas sobre a estrutura do tecido social que são afetadas por mudanças nesse sentido, embora a discussão seja frequentemente ignorada.