Acham que através de boa conversa, passa a ser uma construção saudável para todas as partes? Como acham que daria para desencurralar das armadilhas da sociedade? Alguém sempre sairia "lesado" na relação?
Estou falando tanto de relacionamentos a dois em que haja a liberdade de ficar com outras pessoas, como aqueles relacionamentos de mais do que duas partes. Relacionamento a três ou quatro, independentemente dos sexos.
PS: se vai vir com fundamentalismo religioso, dizer que na bíblia nada disso é permitido, melhor nem perder tempo e gastar ponta dos dedos, pula pra próxima...
Estou falando tanto de relacionamentos a dois em que haja a liberdade de ficar com outras pessoas, como aqueles relacionamentos de mais do que duas partes. Relacionamento a três ou quatro, independentemente dos sexos.
PS: se vai vir com fundamentalismo religioso, dizer que na bíblia nada disso é permitido, melhor nem perder tempo e gastar ponta dos dedos, pula pra próxima...

anônimo
22/10/2019 09h44
Como sempre digo, tem coisa que é linda no campo hipotético.
Relacionamento aberto é pegação, pegação
não há compromisso...Sobre "casamento aberto" - não a nada de novo debaixo do sol.
De uns tempos para cá, a gente ver muito ideia desconstrutora desse tal relacionamento aberto, como se isso fosse novidade.
Na real, isso é tão velho quanto a humanidade. Aliás, no campo da sexualidade, desconheço qualquer prática que não seja milenar, ou melhor, que não venha sendo praticada desde os tempos das cavernas.
Pergunto: o corno manso, o homem que tem concubinas e o casamento de faixada, não são formas de casamento aberto.
Claro que em todos esses casos, o parceiro não somente sabe, como também consente, talvez estimule, os relacionamentos do parceiro com outras pessoas.
Isso sempre há existiu, e o casamento aberto nada difere com essas formas no plano da intimidade.
A única coisa que tem de novo, ao meu ver, é querer renomear práticas antigas e querer que ela ganhe um outro status social
Na minha opinião, as formas práticas de casamentos aberto, de modo precário, funcionam, como já funcionaram, bem como funcionarão no futuro.
Agora, a forma hipotética (utópica) querem propor como novo modelo, duvido muito que funcione.
Quero ver um relacionamento desse tipo sobreviver por alguns anos, que dirá década. Quero ver o resultado o patrimônio construído em uma relação assim. Quero ver a estrutura psicológica dos filhos desse tipo de relação.
Esse tipo de relação tende a ser altamente efêmera, economicamente e juradamente inviável e quero ver as condições psicológicas dos filhos.
Essa é minha opinião, sobre o modelo proposto de casamento aberto.