Qualquer um deveria acreditar em redistribuição de renda, afinal quando pessoas mais abastadas pagam impostos

destinados a programas sociais, está ocorrendo a tal redistribuição.

Quanto a taxação de grandes fortunas, a coisa fica um pouco mais complicada. As propostas que partiram dessa esquerda mais acéfala nos últimos tempos pegavam uma parcela da classe média e, no fim, eram bastante injustas. Por outro lado, taxar reais grandes fortunas é inócuo. O Brasil é um país pobre e existe, proporcionalmente, pouquíssima gente realmente endinheirada. Não haveria grande impacto na arrecadação; outro ponto, pessoas endinheiradas contratam caras espertos para eliminar os fatos geradores e/ou levar o capital para fora do país. Ou seja, taxar grandes fortunas só fica bonito em marketing político. Na pratica, só faria o país perder capital e restringiria ainda mais investimentos no setor produtivo.