Ou quem nasceu na miséria tem mais é que se fuder? Afinal de contas, pobre só não sobe na vida porque não quer. Tem gente que pensa assim.
Lembrando que eu não dei a minha opinião. É apenas uma pergunta.
Lembrando que eu não dei a minha opinião. É apenas uma pergunta.

anônimo

anônimo
31/10/2019 07h32
Não dá para fingir que não se vê a desigualdade social, a pobreza e o
sofrimento alheio, os projetos sociais são justos, até as cotas apesar de controversas têm legitimidade.O problema dos projetos são o dinheiro dado sem nenhuma contrapartida e sem nenhuma auditoria de resultados, de legitimidade nas concessões, usados como cabresto eleitoral como vimos.
Temos enormes problemas que achatam sobremaneira a classe trabalhadora, em especial as classes C e D, como o imposto de renda (27,5 na fonte), o custo social (INSS) que não é à integra convertido em capitalização na previdência, os impostos sobre consumo que ocorrem em cascata (na produção, distribuição, comercialização) em absolutamente tudo o que se consome desde bebidas e serviços a remédios essenciais à manutenção da vida... alguns produtos e serviços essenciais como energia elétrica, água e combustíveis chegam a 50% de tributação.
O governo gasta mal, investe errado, busca lucro de economia liberal em setores que deveriam financiar o crescimento econômico (energia, comunicações, combustíveis, extração e exploração, transportes) e possui uma postura socialista arrecadatória sobre a iniciativa privada.
Produzir, distribuir e empregar no Brasil é caríssimo, nossa indústria é nanica pois por conta desses custos agregados à base produtiva não conseguimos investir em aprimoramento tecnológico, pesquisa (só em universidades), o resultado é que não produzimos sem inteligência exterior.
E também não dá para dizer que o "pobre" é apenas "coitadinho", você sai de casa na segunda-feira, terça-feira de manhã e antes das 7 já tem gente nos botecos tomando cerveja... O perfil de diversão sexualizado, violento, de baixo nível cultural também colaboram para o "emburrecimento", a visão curta, a falta de busca por um horizonte produtivo de maior valor agregado (e não falo do pobre fodido, não, falo de gente com salários de 3, 4k por mês que preferem a farra que o aperfeiçoamento), samba, praia e futebol.
Gastando mal