anônimo
anônimo
12/11/2019 09h22

Não dá para avaliar a questão Europeia, e o que diz a entrevistada, sem contextualizar

os fatos atuais na Europa após a imigração Muçulmana provocada após a primavera Árabe.

Enquanto no Brasil temos um infeliz histórico de violência doméstica contra a mulher, que a Lei Maria da Penha demonstra não dispor de mecanismos suficientes para conter em seus casos mais extremos, na Europa após o êxodo muçulmano da última década assistiu-se uma explosão de violência urbana, principalmente contra a mulher, agressões, roubos e principalmente estupros.

Ao contrário do que parece a crítica da entrevistada não é uma crítica meramente sexista, mas uma crítica profundamente política à postura do Governo e à Chanceler alemã fronte à imigração de refugiados. E claro, aos homens que se acovardam ao presenciar uma cena de violência contra uma mulher Alemã.

O mundo ficou chocado com as imagens de imigrantes chegando de barco, crianças mortas afogadas chegando à costa Europeia e países que receberam a maior onda de refugiados, como a França, hoje veem-se mergulhados em problemas como a violência urbana, mendicancia e principalmente à violência contra a mulher devido às diferenças culturais provenientes do credo muçulmano.

E é disso que trata a entrevistada, apesar da sua frustração do acovardamento do homem europeu fronte a um episódio de violência de um muçulmano contra uma mulher europeia, e a escolha de "protestar de saia", o viés político é muito maior que a discussão sexista que temos por aqui.

Do que sei, relatado por amigos, as ruas do centro de Paris, fora do eixo turístico, viraram um grande campo de refugiados com barracas, pessoas dormindo pelas ruas, lixo espalhado e explosão da violência urbana. Inclusive incêndios em igrejas de orientação cristã, etc..

Portanto, não acho que teremos "o mesmo" por aqui no tocante à violência contra a mulher porque o movimento migratório da América Latina tem credos diferentes da religião e dos princípios muçulmanos.