
anônimo
22/01/2020 07h51
Há várias correntes na esquerda e na direita, mas basicamente vamos à análise tupiniquim :
Esquerda
: Defende o bem estar para um grupo maior de pessoas. Acredita nos objetivos elencados na CF, a exemplo de "Reduzir as desigualdades sociais e regionais" e acredita que o Estado tem papel fundamental nisso através de políticas públicas, incentivos e pensamento de tributos. Não necessariamente defende uma ampla carga tributária, mas sim repensar a forma de tributação, tendo impostos baseados mais na capacidade contributiva (renda, propriedade) do que impostos diretos. Quem ganha um pouco mais de 5mil e quem ganha 40mil paga, hoje, o mesmo percentual de IR o que naturalmente é injusto. E quem ganha 1 SM e quem ganha 80mil paga o mesmo imposto para comprar 1kg de feijão. Um redesenho de impostos seria mais justo segundo quem é de esquerda. Não é contra a propriedade privada, inclusive o próprio ordenamento jurídico a defende, ainda que pessoas digam que o Brasil é/era comunista/socialista. Quem é de esquerda enxerga que pessoas não partem do mesmo ponto, precisando-se que se diminuam essas desigualdades para que se possa falar em "meritocracia"Direita : Prioriza o individual, acredita numa "meritocracia pura" negando que há indivíduos que não estão, naturalmente, partindo do mesmo ponto. Defendem que o Estado não deve interferir na economia, que ela deve ser guiada pela "mão invisível do mercado" mas, infelizmente, isso tem sido até a página 2. Comemoram o Estado interferindo no preço do combustível ou fazem como planos de Paulo Guedes para usarem recursos públicos para socorrerem bancos privados. Apesar de terem se travestido com camisas da CBF não podem ser considerados "mais nacionalistas" vide a defesa da venda de bens nacionais para outros países ou a supervalorização de símbolos de outros países como os EUA.
O centro raiz procura mesclar os dois.