30/01/2020 17h59

Essa lei fez com que os artistas e diretores se acomodassem.
Ela garante o cachê do

filme aos envolvidos independentemente de ZERO pessoas assistirem ao filme.
É por isso que existe vários filmes nacionais aleatórios sem importância, sem conteúdo, sem nada...
Me espanta não ter um diretor no Brasil no qual você possa apontar e dizer: esse é sublime !
E não me refiro ao naipe de Staley Kubrik ou Martin Scorsese porque esses são insuperáveis e levam pra casa todo o Oscar se brincar; mas digo diretores como um Yorgos Lanthimos por exemplo; gente que seja criativo, talentoso com pouco e simplicidade.

Mas a verdade é que; como se tornou um ciclo vicioso e complexo, ninguém irá investir ou investirá pouco nessa área porque sabe que será sempre mais do mesmo e esse filme já foi visto varias vezes.
Resumindo tudo, na década de 80 se pensava que era a falta de dinheiro o problema, hoje temos certeza que não é, porque a pouco tempo já foi feito filmes horríveis com 8 MILHÕES e lá fora fizeram filmaços só com 300 MIL, ( Primer, um dos filmes mais geniais do gênero custou 7 mil)
ou seja, com ou sem a Lei Rouanet a nossa arte anda muito a quem do que poderia ser.