A intolerância do senso comum

Em nossa sociedade existem padrões para tudo: aparência, comportamento, pensamentos. E tudo o que dista dos padrões estabelecidos, sofre retaliações.

O senso comum não suporta ser contrariado. O simples fato de você discordar dele já lhe é uma ofensa, um ataque, uma ameaça. Ele se sente o dono da verdade e é incapaz de debater sobre ideias opostas.

Como muitos aqui sabem, tenho algumas ideias um tanto excêntricas, que fogem da curva. Por exemplo, sou a favor do aborto não por causas feministas, mas porque considero um ato arbitrário, egoísta e irremediável trazer para este mundo injusto um ser que estava protegido pelo conforto da não-existência.

Um outro pensamento, que não é nada excêntrico e há séculos pessoas corajosas vêm lutando por isso: acabar com todo o poder de influência que a igreja/religião exerce sobre a sociedade. Vivemos em um Estado laico, portanto não é justo que decisões jurídicas sejam tomadas sob influência religiosa. Pois não estamos vivendo a Santa Inquisição para sermos obrigados a acreditar em um deus.

Pois bem, esses dois pensamentos foram considerados perigosos, intolerantes e de psicopata por um certo usuário.

Uma outra usuária analisou melhor o meu perfil e disse que não, que na verdade eu tenho Transtorno de Personalodade Borderline, por gostar de chamar a atenção. (Hahaha). Engraçado que os médicos levam anos pra fechar um diagnóstico, mas aqui no ElaEle foi super rápido.

Mas o que mais me deixou pensativa, foi uma usuária que disse que, na inocência, foi falar comigo, mas ela teve a sorte de eu não a responder. Fiquei pensando sobre quem deve ter sido essa pessoa que se fez de legal comigo, mas me detonou pelas costas. Isso lindo, não é?

Fico chocada por eu sempre ter buscado ser educada neste site, até mesmo com quem não merecia, mas mesmo assim é esse o tipo de coisa que falam sobre mim. Julgam-me sem me conhecer.

O senso comum é hipócrita! É falso! Enoja-me. Ele reclama de intolerância, mas a pratica.

Sendy
anônima
anônima
anônima
anônima
07/02/2020 16h32

Não, não é um ato arbitrário a reprodução natural, é evolucionismo, é a natureza.
O espermatozoide

é produzido pelo homem, o óvulo pela mulher, é de união dos dois, onde se forma um embrião.
E que venha a ser futuramente um indivíduo ativo na sociedade, acontecimentos, eventos, que irão haver com ele durante sua trajetória, é consequência do decorrer universal, que nunca para, até os corpos celestes, que não possuem vida, podem ser prejudicados no espaço, por eventos consequentes do decorrer das coisas
Não é arbitrário você ter um filho, é seguir a evolução, como é algo comum até nos outros reinos animalescos.

Se você quer acabar com a sua existência, se você não quer colaborar com o processo reprodutivo, é um problema e direito teu! Mas não tente erradicar a liberdade dos outros de seguir os próprios ideais deles, isso sim seria um ato arbitrário, autoritário, perverso! Não intrometa na liberdade alheia com práticas antinaturais, se um casal quer ter um filho, é um direito deles, não seu.

E sob decisões jurídicas tomadas sobre princípios religiosos, bíblicos, também sou contrário à isso, não tenho o que discutir.

Mas não consegui achar até agora, qual exatamente é a pergunta?