Não. Não devo meu orgulho ao fato de ser de nenhum lugar. Se eu invento

um carro, pouco importa se sou brasileiro, indiano ou alemão diante da minha magnífica invenção. Se Usain Bolt detona nas provas, devo eu medir o crédito que dou a ele com base no fato de ele ser jamaicano, brasileiro, peruano ou russo? O fato mais magnífico não foi o de ele conseguir ser tão bom por ele mesmo?
Ainda mais, o Brasil é um Estado e Estados são amorais. Eu de forma alguma sinto orgulho de ser obrigado a fazer parte de nenhum Estado.