Não comungo desse ponto de vista, não sou dado a relacionentos frugais, mas lendo as

respostas alheias percebo que a principal justificativa para tal é ocupação com oitras áreas da vida e a assunção/cobrança de foco no relacionamento.

Para mim isso é um erro, relacionamentos fazem e farão parte da vida da pessoa como parte de um todo, afinal a área profissional transcorrerá por pelo menos 35 anos da vida do indivíduo muito provavelmente, inclusive junto com uma carreira acadêmica em alguns momentos, como MBA, pós e mestrado.

Como fazer? Nos envolveremos, então só lá para os 60 anos? Já pararam para pensar?

Relacionamento para ser profícuo precisa caminhar em equilíbrio com as oitras áreas da vida da pessoa, às vezes em primeiro plano, às vezes em papel coadjuvante. Algumas pessoas aqui me conhecem muito bem, sabem quem é a minha namorada e a vida que levamos.

Seria impossível termos um relacionamento, oxalá um com o outro se pensássemos assim, quando preciso, o foco é no trabalho, aprendizagem, quando posso e sempre que posso o foco é nela, como nesse exato momento. E vamos nos compreendendo, apoiando e aceitando os momentos em que nossas vidas nos impõe abrirmos mão do papel do protagonismo na vida da pessoa para um mero papel de coadjuvância.

Vida a dois é equilíbrio, senão, estarão se condenando à solitude durante toda a vida, vão encontrar uma companhia aos 70 anos?