Eu sou muito cética em relação a isso. Tudo bem que há a promessa de estabilidade, salário bom dependendo do cargo, mas fico pensando que há mais contras do que prós.
Você precisa se matar de estudar, precisa pagar caro em provas, se deslocar para outros lugares para fazer a bendita prova, acertar a prova toda ou quase toda, precisa torcer pra alguém mais velho não ter o mesmo número de acertos que você, precisa torcer para ser nomeado e chamado, passar por todo o ritual de admissão e só então depois de tudo começar a trabalhar. Fora que muitas vezes o concursado nem é chamado e abrem outro concurso e prometem o mesmo para outros candidatos.
Será que realmente vale a pena todo esse desgaste?
Em tempo: Já tentei alguns (TJ-SP, municipais, estágios) e só fui bem sucedida em um. Onde logo depois o órgão foi extinto e eu fui demitida. Simplesmente cheguei para trabalhar e fui dispensada.
Você precisa se matar de estudar, precisa pagar caro em provas, se deslocar para outros lugares para fazer a bendita prova, acertar a prova toda ou quase toda, precisa torcer pra alguém mais velho não ter o mesmo número de acertos que você, precisa torcer para ser nomeado e chamado, passar por todo o ritual de admissão e só então depois de tudo começar a trabalhar. Fora que muitas vezes o concursado nem é chamado e abrem outro concurso e prometem o mesmo para outros candidatos.
Será que realmente vale a pena todo esse desgaste?
Em tempo: Já tentei alguns (TJ-SP, municipais, estágios) e só fui bem sucedida em um. Onde logo depois o órgão foi extinto e eu fui demitida. Simplesmente cheguei para trabalhar e fui dispensada.

anônima

anônimo
03/03/2020 14h52
Vejo que sabe pouco sobre como é a gestão e de como funciona a Administração
Pública.- Muitos se esforçam bastante e conseguem a aprovação, já outros passam sem se sacrificar demais. O tempo de estudo e experiência minimizam essa situação.
- Não existe um "ritual" pra se admitido, o que existem são formalidades que a legislação obriga a cumprir, coisas que até no setor privado tem que ter; nas vezes que tomei posse, não vi nenhum obstáculo.
- Existe uma enorme diferença entre "passar" e "passar e se classificado" dentro das vagas. Os editais falam na nota mínima para aprovação, mas isso não é o suficiente, pois além de aprovada, você tem que estar dentro do número de vagas previstas pra ter direito à nomeação.
- Só se abre outro concurso se o outro estiver perto de vencer ou esteja vencido. Ao contrário do que muitos pensam, os órgãos são obrigados a abrir concurso público, já que pra isso tem que cumprir a legislação, bem como tem que haver recurso orçamentário pra contratação da banca. Concurso, em regra, vale por até 2 anos, prorrogáveis por igual período. Dentro desse prazo, não existe essa de "abrir" concurso novamente.
- De fato quando as vagas previstas são poucas, dificilmente aquelas pessoas que passaram numa posição nada boa, terão chance de serem convocadas, ainda mais quando é cadastro de reserva.
- Sobre você ser demitida, deve haver alguma inconsistência nessa informação. Servidor público efetivo não é demitido por motivo de extinção de qualquer órgão público que seja. Pelas regrais atuais, desde a CF/1988, ele é posto em disponibilidade ou aproveitado em outro. Acho que no seu caso vc fez uma "processo seletivo", para uma empresa subsidiária (Empresa Pública ou SEM), ou coisa assim.
Bom, eu acredito que ainda vale a pena...