Já briguei, mas já apanhei assim do nada e logo na cara.
Eu gostava muito de

cantar, ainda gosto e estudar para mim sempre foi uma alegria, terminei minha tarefa e fui mostrar a professora, nesse momento fui cantarolando uma música do coelhinho da Páscoa. Uma das primas de uma colega minha, disse que eu estava falando do tia dessa menina. Quando eu sentei na cadeira, levei um tapa tão da gota que estalou, todo mundo viu e eu, aquela menina calma, que não fazia nada com seu ninguém, fez o quê? Abaixei a cabeça e comecei a chorar, apanhei sem saber o porquê, só depois me falaram, tudo não passou de conversa.

Outra vez foi um menino que me perturbava, na época uma turma do "Programa Acelera" se juntou com a minha, tudo cavalões e repetentes. Pegaram minha borracha e não queriam me entregar, fiquei correndo a sala toda atrás e ele jogava para outro. A raiva foi subindo e peguei o apagador, só dei uma. Era para acertar nele, a mira era para acertar na cabeça dele, mas quebrei a janela da escola. Aquela sensação dos vidros se espatifando, o barulho que assustou a escola toda, não tem como esquecer. E juntou uma multidão de alunos, olhando para mim com julgamentos e: "Vai pagar" "vai pagar". Me acabei em lágrimas.