Em geral, é uma transferência de responsabilidade ou para ter uma paz de espírito jogando

a culpa em algo para o porquê das coisas acontecerem daquele tipo, uma saída fácil.

Conheço várias moças feministas e/ou que se dizem a favor dele. Cada uma com suas particularidades. Vou falar do que conheço delas, ok?

Feminismo não veio acabar com casamento, com maternidade. Conheço feministas que são mães, conheço feministas casadas, conheço feministas que desejam se casar e ter filho, outras só casar, outras nem casar e nem ter filhos, outras não casar mas ter filho...o que há em comum entre as que eu conheço é não desejarem ser dependentes do marido, o que, convenhamos, é uma opção sábia a escolha por não ser dependente de outra.

Como alguns homens não encontram aquela mulher perfeitinha para ele (tem que ser virgem, não interesseira, linda e submissa ao extremo) eles culpam o feminismo por isso. Quando não é por aí. Cada um é responsável pelos seus atos e tem suas escolhas inclusive em relação a relacionamentos. Depende da vibe da pessoa naquele momento da vida.

Há feministas que defendem que as opções de aborto existentes na lei são adequadas, outras tantas (ainda que elas não queiram fazer) defendem que deveria ser ampliado isso (mas, até essas que defendem eu vejo as defender que seja realizado até um certo estágio da gestação, que seria o período antecedente à formação do SNC, que para algumas correntes médicas é quando se inicia a vida, não as vejo defendendo fazer aborto com uma gestação de 36 semanas, por exemplo. Aí cabe a discussão de quando se inicia a vida, por exemplo. Há correntes contra o aborto que defendem inclusive o acesso a certos métodos contraceptivos como a pílula do dia seguinte. Fora que as estatísticas mostram que o aborto já acontece entre as moças religiosas casadas e com dinheiro e até os casos que a lei permite o aborto não são realizados por vezes). Aí cabe uma grande discussão sobre o que é vida e quando ela se inicia . Continua...