Considero a maneira como vem sendo aplicada uma verdadeira imbecilidade. Já vemos notícias de desabastecimento,

saques, falta de dinheiro, sem falar no rombo fiscal, que depois de passada a pandemia precisará ser reposto ao custo do suor de impostos.

A exemplo do H1N1, o Covid-19 continuará circulando nos anos seguintes, vamos passar por isso tudo novamente no ano que vem seja na parcela da população não contaminada, seja por conta se alguma mutação no vírus; e depois no outro, e no outro...

Esse período inicial desses 15 dias deveria estar sendo empregue para que comércios, indústria, transportes e prestação de serviços criassem e se adaptassem a medidas definitivas de distanciamento social. Não é o que acontece!

Ninguém consegue isolar-se 100% do mundo exterior, o modelo urbano mudou muito ao longo do último século. Deveríamos estar fazendo melhor uso do calor e da radiação UV para tirarmos proveito do distanciamento social ao tempo que mantemos nossos idosos e nossa população com comorbidades isolados.

Setores de prestação de serviços, como escritórios de advocacia, arquitetura, contabilidade que não precisam da presença humana para a produção em grupo poderiam manter apenas uma fração com rodízio de funcionários para o atendimento comercial.

Setores ligados ao comércio modificaram a arquitetura de circulação dos seus ambientes ou fariam rodízio de usuários, pelos números dos cpfs talvez, reduzindo para 20% o número de circulantes.

Há muitos modelos e possibilidades, o problema é que toda essa corja de políticos, sem exceção, nenhuma exceção, quer fazer uso político do pânico e das circunstâncias. Tá maisndo que comprovado que o vírus já era circulante antes do carnaval, mas ninguém teve coragem de botar a cara, agora querem "mandar" ficar em casa.

O estrago já está feito! E vai ficar ainda pior nos próximos dias.