Pergunta capsiosa, confrontativa, não é uma boa técnica de convencimento.
É o melhor modelo ético, mas

não deixa de criar espaço para pessoas fazerem besteira. É necessário outras orientações além do anarcocapitalismo puro. Por exemplo, contratos privados que evitem crueldades com animais de rua (hoje, o órgão que faz esse serviço é o Ibama, e não necessariamente faz muito bem), que evitem o acesso de crianças ou jovens a drogas, proibição da entrada de drogas nas escolas e fornecimento de seguros para serviços públicos.
Acho que a etapa que nunca conseguiu ser superada foi a de desenvolver exércitos tão fortes quanto os que temos hoje ou enfraquecer todos os exércitos simultaneamente (economicamente), a ponto de ser possível superá-los com exércitos descentralizados. Sem dúvidas, por requerer pessoas treinadas, acho que o jogo seria manter mais de um exército em uma região os outros exércitos protegerão os civis sobre a tentativa de qualquer um deles dominar a região, e esses exércitos estariam espalhados pelo mundo, com as pessoas pagando pelos que considerarem melhores, menos corruptíveis.
Mas seria necessário fazer uma coisa ainda muito difícil, que é enfraquecer os exércitos economicamente. Acho que isso ocorrerá com a inflação gerada pelos bancos centrais. Se os ancap construírem um exército mais poderoso que os estatais, o que os impediriam de atuar como um exército estatal? Então, eu acho que tudo começaria com um enfraquecimento econômico dos exércitos.
Além disso, no anarcocapitalismo puro, nada impede pessoas fazerem besteiras de outros tipos, coisas envolvendo relativismo moral ainda serão possíveis e não serão boas escolhas apenas por serem eticamente corretas, apesar de ser um avanço.