Um editorial publicado no "The Washington Post" ontem foi um dos assuntos do dia por aqui. O texto apontou o presidente Jair Bolsonaro como o pior líder mundial em ação durante a crise do coronavírus.
O jornal, antes de definir Bolsonaro como o pior, lista outros três líderes ao seu lado: os presidentes do Turcomenistão, Belarus e Nicarágua. Para que se tenha uma ideia do que estamos falando, vale lembrar que o chefe de Estado da Belarus disse que frequentar saunas poderia ser eficaz no combate ao vírus; o ditador do Turcomenistão proibiu o uso da palavra coronavírus e o presidente da Nicarágua não aparece em público há mais de um mês. É ao lado dessa gente que Bolsonaro é visto ao redor do mundo.
Isso pode surpreender os grandes jornais brasileiros ou quem ainda insiste em toda semana dizer que "Bolsonaro ultrapassou todos os limites". Não, ele não ultrapassou todos os limites semana passada quando foi a uma padaria ou mês passado quando chamou a doença de "gripezinha". Os limites de Bolsonaro nunca existiram. Com coronavírus ou não, a presidência dele sempre significou risco para milhões de brasileiros.
O jornal, antes de definir Bolsonaro como o pior, lista outros três líderes ao seu lado: os presidentes do Turcomenistão, Belarus e Nicarágua. Para que se tenha uma ideia do que estamos falando, vale lembrar que o chefe de Estado da Belarus disse que frequentar saunas poderia ser eficaz no combate ao vírus; o ditador do Turcomenistão proibiu o uso da palavra coronavírus e o presidente da Nicarágua não aparece em público há mais de um mês. É ao lado dessa gente que Bolsonaro é visto ao redor do mundo.
Isso pode surpreender os grandes jornais brasileiros ou quem ainda insiste em toda semana dizer que "Bolsonaro ultrapassou todos os limites". Não, ele não ultrapassou todos os limites semana passada quando foi a uma padaria ou mês passado quando chamou a doença de "gripezinha". Os limites de Bolsonaro nunca existiram. Com coronavírus ou não, a presidência dele sempre significou risco para milhões de brasileiros.
Não foi surpresa, apenas uma constatação.
O sistema democrático no Brasil é novo, aliado a educação
de péssima qualidade, a falta de educação política, o jogo de interesses da elite brasileira e a desesperança, nos levou à este cenário, o da eleição do Bolsonaro. Sua postura diante desta situação só surpreendeu a quem ao menos procurou saber quem ele era e agora está conhecendo-o num momento trágico.Ousaria dizer que, guardada as proporções, o que aconteceu aqui, se assemelha ao cenário que levou o Hitler ao poder na Alemanha.