23/04/2020 12h12

A maioria das faculdades particulares não têm hospital-escola exclusivo, infelizmente. Daí, fazem convênio com hospitais

nos quais os preceptores muitas vezes não têm paciência. Isso acaba prejudicando o networking, a não ser que você seja muito desenrolado e ajude em vez de atrapalhar.

Muitas vezes, em hospitais gerais interioranos, onde essas particulares surgiram ultimamente, os conveniados costumam ser porta aberta, ou seja, atendem urgência e emergência prioritariamente. Em meu ver, isso acaba defasando um pouco as discussões de caso, pelas frequentes intercorrências e urgências/emergências, típicas desse tipo de hospital.

Diretamente, isso não afeta a escolha no mercado de trabalho, mas considero prejudicial à formação.

Falando por mim, estagiei extracurricularmente em um hospital assistencial ao qual uma particular tinha se conveniado recentemente, e o nível do pessoal não estava legal.

Ademais, como disseram: demanda sempre tem, mas a diferença entre um radiologista que vai fazer ultrassom de barriga podre num interior pro resto da vida e um que pode fazer rádio intervenção e trabalhar no Hospital das Clínicas.... É a residência.