10/06/2020 03h31

Corrigindo, acho que essa situação se equipararia mais a uma monarquia absolutista não hereditária e

não vitalícia, e os militares teriam influência importante na divisão desse poder, bem como a polícia, acontece isso hoje também, a diferença é que eles seriam a única alternativa ao "rei", para destituí-lo, porque nenhum indivíduo isolado ou grupo pequeno detêm algum tipo de poder sem a presença de forças armadas.
Se tiver boa popularidade, a tendência seria menor para o uso desse dispositivo para o destituir. A única maneira de manter o exército a favor no uso desse dispositivo é pagando ou possuindo meios de defesa mais fortes para quem for a favor do regime, e foi isso o que fez não só a Venezuela ou a Coreia do Norte, mas outros países como Irã, Líbia, Angola, China, Laos, Vietnã e outros. Como fazem isso? Em geral, atualmente, por três vias: petróleo, comércio paralelo de drogas e uso de armas nucleares (para ameaçar intervenção externa), ou se aliar a países que tenham esses elementos. Armas nucleares têm mais relação com soberania externa que com soberania interna, já que podem ser tomadas, os outros dois fatores também podem ser usados por algum grupo opositor, mas podem ser usados como "garantia" de benefícios mais facilmente pelo lado no poder a longo prazo, se os militares defenderem o regime, e atualmente, acho um pouco mais difícil um cenário de aliança do Brasil com esses grupos como as facções das drogas ou aqueles centrados em empresas como a PETROBRAS, isso parece ser mais um projeto do governo anterior.