Alguns países não ocidentais admitem casamento com crianças e por conseguinte relações sexuais com elas, bem como admitem ao homem ter várias esposas e apedrejar adúlteras. Então, se a gente fosse lá e tentasse por fim a isso, não seria assumir uma visão etnocêntrica, isto é, racista por esses povos não serem similares a nós? Exatamente o pensamento que os europeus tiveram acerca dos povos ameríndios, o que historicamente é chamado de "missão civilizatório", que deu início à colonização.

anônima
Troque "europeus" e "outros povos" por "cultura ocidental" e "cultura de outros povos".
Eu concordo
em partes, visto que muitas pessoas que não moram no ocidente desejam fazer isso, não é à toa que a Europa está cheia de refugiados e pessoas vindas de todo o lugar do mundo, mesmo com a atual crise dos países de lá. Reunindo alguns costumes como "tomar banho", dos índios e artes de origem não ocidental, é difícil ver algo nesse sentido que não tenha sido "ocidentalizado" com o tempo, hoje em dia, até algumas regiões do oriente médio se encontram mais ou menos ocidentalizadas. De forma geral, o ocidente é bastante caracterizado por filosofia grega, direito romano e religiões monoteístas, da matriz judaico-cristã, apesar de alguns lugares ocidentalizados, como Japão, Coreia do Sul e Singapura apresentarem outras religiões relacionadas, mas muitas envolvem certo nível de monogamia, organização familiar e alguns outros fatores. O ocidente também aparenta ser mais aberto ao mercado, economicamente falando.Sou contra o multiculturalismo e o relativismo cultural, se algum lugar do mundo tem mais guerras, menos desenvolvimento ou um maior nível de agressões, não é porque as pessoas sejam inferiores, mas provavelmente há algum problema nos valores normalmente incentivados naquela região, pelas leis do local, pelas pessoas influentes ou fatores similares (os habitantes locais nunca seguem fielmente algum tipo de doutrina cultural). Outra coisa que pode ser vista é que pessoas de uma mesma etnia podem ter destinos diferentes, dependendo do local onde nasçam, o que reforça o fator cultural em relação à pessoa em si, isso pode ser observado, por exemplo, na diferença de qualidade de vida existente entre os negros que permaneceram na África e aqueles que são descendentes dos escravos na América e na Europa.