Votei na época pois tinha sentimento de que as faculdades e o funcionalismo público em

geral estão muito aparelhados ideologicamente. Tinha tendências de votar nulo, mas isso pesou para a minha decisão. Na realidade, depois de eu fazer a prova do ENEM algumas vezes durante o ensino médio e ver pelas questões e pelo tema das redações como manipulam a cabeça das pessoas, eu passei a tratar essa questão de forma mais séria, e acho relevante quebrar o ciclo dessas pessoas que estão lá fazendo essas provas e guiando as universidades, até porque eu acabei descobrindo com o tempo vários problemas que não se resumem ao aparelhamento dessas instituições. Além disso, por mais que tenham ocorrido erros no passado, não tenho vergonha de ser ocidental, nem de ser homem branco heterossexual e cisgênero e acho que sou igual a qualquer outra pessoa nesses termos, diferente do que querem os movimentos sectários, que desejam me sabotar sujeitando meu trabalho a eles por meio do aparelhamento de alguma instituição em que irei trabalhar no futuro com colegas que passaram pela mesma universidade aparelhada.
Por mim, se o governo atual não está "fazendo o prometido", há de se analisar que aqui no Brasil nem tudo é decidido pelo presidente, e o congresso, o senado e a suprema corte têm um papel relevante no fato de muita coisa não ter sido feita (eles caducam ou vetam as medidas, depois dizem que o presidente não fez nada). Além disso, em infraestrutura, parece não ter deixado nada a desejar, e teve bom desempenho em segurança pública e outros setores. Não confio em um governo dos liberais, pois estão todos com Jorge Paulo Lemann, o grupo que engloba o Renova BR, de Tábata (de Ciro) e Luciano Huck, PSOL e MBL. Acho que alternativa a Bolsonaro, só se for Douglas Garcia, Eduardo Bolsonaro ou Abraham Weintraub.