07/07/2020 23h56

Na época era muito claro o que significaria uma volta do Lula (sob a figura

do Andrade) ao poder, então eu votaria em qualquer outro que disputasse com ele o segundo turno (menos o Boulos, é claro!).
Porém, Bolsonaro aproximou-se do discurso liberal, ainda que apenas na parte econômica e de forma totalmente eleitoreira. À medida que ele dizia que não interferiria em nenhuma decisão dos ministérios, a esperança de que um mínimo poderia ser feito na área econômica me cativou. Daí, votei nele baseada nessa esperança e no achincalhamento diário que ele estaria livre pra fazer com os esquerdistas, embora não acreditasse nem um pouco no seu alinhamento aparente com o liberalismo.

Então, as morais da história são essas: (a)não acredite em políticos profissionais, (b)não vote no ruim porque o adversário é o péssimo, (c)não sancione algo que você não concorda.