Vi em uma notícia:
Filho que bateu na própria mãe porque ela não queria passar os bens para o nome dele, enquanto está viva.
E nesse período de quarentena, os casos de violência doméstica aumentaram.
Filho que bateu na própria mãe porque ela não queria passar os bens para o nome dele, enquanto está viva.
E nesse período de quarentena, os casos de violência doméstica aumentaram.
É um amálgama. Primeiro, porque o homem tem menor controle, muito menor, da própria agressividade
que a mulher (como regra geral). Segundo porque é mais forte (como regra geral também) e assim não se sente intimidado pra apelar para a violência contra ela. E terceiro, porque existem resquícios culturais da sociedade patriarcal (sim, a que existiu, não a fictícia do Facebook), como "briga de casal ninguém se mete", e coisas do gênero.Bom, até aqui está a explicação de porque, estatisticamente, a violência doméstica é predominantemente de homem contra mulher.
Agora, nenhum caso particular pode ser explicado pelas razões acima apenas. É aqui que o senso comum se confunde e cria esse clima de lacração. Bom, mas isso é um caso perdido, chega a dar um mal-estar só de pensar nessas discussões inúteis em Twiter e o escambau. Pra encerrar, voltando ao tema, o caso real, o caso individual, tem inevitáveis nuances.
Porém, há de se convir que, moralmente, a agressão no ambiente doméstico não se justifica jamais.