As coisas devem acontecer naturalmente ( o que tiver de ser será ), ou ir atrás e tentar?

(meu caso por exemplo): Eu gostaria muito de conhecer uma moça que trabalha como atendente numa padaria, uma unica vez quando eu saia pra ir embora,peguei ela cochichando com uma amiga dela enquanto me observavam, mas nunca mais algo do tipo ocorreu( provavelmente não era sobre mim, apenas uma coincidência, ou paranoia da minha parte ).Eu apenas observo e guardo comigo essa vontade de falar com ela, mas ao mesmo tempo não quero forçar a situação pq não vi nenhum tipo de abertura ou interesse por parte dela, o que me vem o dilema: as coisas devem acontecer naturalmente, caso tenha que acontecer, ou eu forço a situação e tento interagir com ela de alguma forma e tentar ser parte da vida dela e ela da minha?
05/08/2020 18h38

Ué, se não tomar iniciativa, qual a outra opção? Você ficar em casa tricotando e

um belo dia ela tocar a sua campainha te levando flores? Acorda. Nessa vida, aprenda a correr atrás do que quer.

Dê bom dia, se apresente, pergunte o nome dela, pergunte como está, crie certa intimidade e vá progredindo. Confiança se constrói aos poucos, ainda mais em local de trabalho. Uma boa dica para atendentes/caixas/secretárias é sacar o horário mais tranquilo e usar isso ao seu favor. Melhor que tentar conversar quando ela estiver correndo de um lado pro outro e com fila imensa.

O que seria uma abertura? Ela abrir as pernas no meio da padaria, te chamar pro banheiro? Crie você a abertura. Converse normalmente, vá flertando aos poucos. Vá até os doces e finja estar em dúvidas. Diga "Clotilde, se eu fosse seu namorado e você pudesse levar um desses bolos (ou tortas, cremes, o que seja) pra casa, qual gostaria que eu provasse?".

Quando já estiverem com o mínimo de intimidade ( e interesse dela, suponho), avance. Seja malandro e sigiloso, como um ninja. Anote seu telefone e dê pra ela, discretamente. Diga que gostaria de conversar mais com ela, mas não quer atrapalhá-la. Viu? Tá aí a deixa. Você cria a situação.

Se vira, meu filho. Vai na fé.