anônimo
anônimo
09/08/2020 14h09

Depende a situação: o meu normal é virar outro, na mesma hora. Sem pensar meio

segundo.

Mas sempre sou a parte equilibrada das relações e, às vezes, a leitura precisa ser diferenciada. Já namorei uma garota com problemas que gostava de mim assustadoramente, mas muito sensível. Uma vez em um acesso de raiva/desespero, ela me deu um tapa, não tinha motivo para revidar, não estava bem. Pedi um, mais um e outro. No quinto, ela me abraçou e disse que me amava.

Então, tudo depende. Ainda somos animais, lidamos com frustração, raiva, descontrole, estresse, patologias diversas e não é um tapa que vai definir o rumo de uma, duas ou três vidas.

Antes de terminar, busque entender o que houve. Às vezes, fica mais barato tirar o orgulho de lado, ser humilde e preservar algo que seja potencialmente bom. Só entre numa guerra se tiver certeza de que vale a pena, se não há, observe mais ou tente um acordo.

Troque guerra por qualquer outro tipo de conflito e pode usar por toda sua vida.