Seja a onda conservadora ou reacionária, a minha única certeza é de que haverá resistência.

Eles (sim, eles. Estamos em eterna oposição e nossos interesses são inconciliáveis) nos querem imobilizados, desesperançosos. Querem que a gente entregue os pontos e aceite que "o mundo é assim mesmo, sempre foi e sempre será", que "não há alternativas", e que "não existe uma outra configuração social possível". Querem matar as possibilidades. Não daremos o que eles querem. Nossa tarefa é mostrar que estudamos História e sabemos que a realidade não é imutável. Tudo o que o ser humano criou pode ser alterado pelo próprio ser humano: valores, ideologias, sistemas econômicos...

O futuro não está determinado (embora tenhamos essa impressão, às vezes), e eu sigo esperançosa. Aprendi com Paulo Freire que esperança não é sinônimo de esperar transformações, de braços cruzados. É sinônimo de nos orgarnizarmos para que elas aconteçam.