Por debaixo dos guarda-sóis do Carrefour. E daí?

O Carrefour de Recife, capital de Pernambuco, escondeu o corpo de um colaborador que faleceu de infarto, com guarda-sóis e continuou com a loja aberta funcionando normalmente.
Posteriormente o Carrefour pediu desculpas e disse que a partir de agora é obrigatório fechar a loja nessas situações.
“com o objetivo de trazer mais sensibilidade e respeito ao conduzir fatalidades”.
Menos mal. Pior seria se fossem outras respostas:
“ E daí? Não sou coveiro!”
“ Todo mundo vai morrer um dia!”
“ É o destino, todo mundo morre!”

Aí seria o caso de bombardear uma instituição dessa. Ou algum cretino que falasse algo desse naipe diante de uma morte.
anônimo
anônimo
20/08/2020 00h51

Bom, vamos lá.

Caso do menino Miguel, filho de empregada doméstica, que caiu de um prédio

de muito luxo enquanto a patroa fazia as unhas = sem protesto do pessoal que se diz pró vida

Caso da menina de 10 anos estuprada = grupo pró vida (inclusive políticos e candidatos) indo para frente do hospital agredir equipe, condenar a vítima, impedindo até o acesso de mulheres em trabalho de parto

Caso do trabalhador morto no Carrefour = novamente, silêncio do grupo pró vida.

São pró vida de quem?