As mulheres pesquisadas afirmam que, em determinada fase da vida, especialmente depois dos 40 anos, é quase impossível encontrar "um homem interessante disponível". Dizem, categoricamente, que "falta homem no mercado". Elas acham melhor ter "um companheiro, mesmo que pela metade", do que ficarem sozinhas.
O discurso delas é construído a partir de uma oposição básica: liberdade versus obrigação. A amante seria a escolha livre e desinteressada, a esposa seria a obrigação compulsória.
Elas apresentam uma contabilidade comparativa em termos do tempo que o homem se divide entre a esposa e a amante. Buscam demonstrar que, mesmo quando ele passa mais tempo com a esposa e a família, a qualidade do tempo que passa com a amante é muito superior. A medida mais importante é a de que ele está com ela movido pelo desejo, cumplicidade e amor, e não por constrangimentos sociais e interesses econômicos.
A crença na fidelidade do amante é fundamental. Elas enfatizam que recebem provas constantes de que "ele só transa comigo", "ele é 100% fiel a mim", "ele não transa mais com a esposa". A fidelidade sexual é a maior prova de que elas são "únicas" e superiores às esposas. A fidelidade do amante é um valor tão fundamental que, sem ela, a relação não sobreviveria. Elas acreditam (e precisam acreditar) que são as únicas, especialmente no domínio sexual.
Por fim, elas dizem que ficam com o "filé mignon" de um relacionamento amoroso: prazer sexual, conversas íntimas e divertidas, passeios e viagens, projetos profissionais. Para a esposa sobrariam as migalhas: mentiras, brigas, cuidados do lar, preocupações com os filhos, obrigações financeiras, "mesmices". Elas acreditam que são as verdadeiras companheiras em todos os níveis (amorosos, sexuais e intelectuais), enquanto a esposa é o vínculo obrigatório e neurótico do parceiro. Portanto, para elas, a verdadeira Outra é a esposa traída.
O discurso delas é construído a partir de uma oposição básica: liberdade versus obrigação. A amante seria a escolha livre e desinteressada, a esposa seria a obrigação compulsória.
Elas apresentam uma contabilidade comparativa em termos do tempo que o homem se divide entre a esposa e a amante. Buscam demonstrar que, mesmo quando ele passa mais tempo com a esposa e a família, a qualidade do tempo que passa com a amante é muito superior. A medida mais importante é a de que ele está com ela movido pelo desejo, cumplicidade e amor, e não por constrangimentos sociais e interesses econômicos.
A crença na fidelidade do amante é fundamental. Elas enfatizam que recebem provas constantes de que "ele só transa comigo", "ele é 100% fiel a mim", "ele não transa mais com a esposa". A fidelidade sexual é a maior prova de que elas são "únicas" e superiores às esposas. A fidelidade do amante é um valor tão fundamental que, sem ela, a relação não sobreviveria. Elas acreditam (e precisam acreditar) que são as únicas, especialmente no domínio sexual.
Por fim, elas dizem que ficam com o "filé mignon" de um relacionamento amoroso: prazer sexual, conversas íntimas e divertidas, passeios e viagens, projetos profissionais. Para a esposa sobrariam as migalhas: mentiras, brigas, cuidados do lar, preocupações com os filhos, obrigações financeiras, "mesmices". Elas acreditam que são as verdadeiras companheiras em todos os níveis (amorosos, sexuais e intelectuais), enquanto a esposa é o vínculo obrigatório e neurótico do parceiro. Portanto, para elas, a verdadeira Outra é a esposa traída.
anônima
21/08/2020 07h10
No discurso é tudo lindo, na vida real nem tanto.
Existem muitos motivos para não se
deixar um casamento e o principal deles são os filhos.Tem gente que se enterra num casamento sem vida, abre mão da sua felicidade, mas faz uma força sobre humana para manter seus filhos e companheiro felizes.
Isso é uma morte em vida, digo de cadeira, você morre um pouquinho a cada dia quando não tem minimamente sua necessidade, principalmente, de atenção atendida.
Aí quando você já se está aos pedaços, vivendo no automático e em preto e branco, aparece alguém que te dá uma caixa de lápis de cor e uma brisa no rosto, é pouco? É! Mas é vida! É cor e sim, é sentimento também.
Nunca imaginei passar por isso. Me julgo a todo instante, porque uns bostas que não sabem de nada só fazem sentar em cima do próprio rabo e dizer que é falta de caráter. Se fosse só uma questão simples de assinar uns papéis e pronto, se não tivesse tanta consequência, se eu não fosse causar uma dor tão forte nas pessoinhas que mais amo..
Por outro lado, eu não procurei, e me pergunto a todo instante "por que agora", "por que nessa situação".
E por último, desejo de coração que vocês encontrem uma paixão, um amor e uma entrega como essa antes de ter tanta responsabilidade, antes de colocar o outro em primeiro lugar, porque sabe? Ninguém quer ter um amor e não poder vivê-lo, ninguém quer viver angustiado, ninguém quer fazer sofrer. Eu não quero.
