Por que o conceito de igualdade não pode ser implementado na vida amorosa da população?

A implementação desse conceito é defendido nos âmbitos profissional, político e social. Por exemplo: uma pessoal com deficiência deve ter meios exclusivos ou cotas para entrar em uma empresa, mulheres devem ter cotas na representação partidária, negros devem aparecer em filmes em papéis de relevância.
A ideia é de que pessoas em desvantagem tenham as mesmas oportunidades das que estão em vantagem, para que todos tenham um nível semelhante de dinheiro, status, felicidade, representação, etc.

Mas por que não estender essa ideia à vida amorosa das pessoas? Não estamos todos no mesmo nível, logo, certas pessoas terão excesso de oportunidades, enquanto outras terão falta de oportunidades. É claro que essa diferença afeta a felicidade das pessoas, positivamente a do primeiro grupo e negativamente a do segundo.
Portanto, é de suma importância que pessoas com boa autoestima, boa aparência e boa comunicação sejam impedidas de mater relacionamentos entre si e pareadas com pessoas com baixa autoestima, aparência abaixo da média e travadas. Nesse cenário, a pessoa com muitas qualidades perderia parte do seu excesso de felicidade enquanto a pessoa com muitos defeitos supriria sua falta de felicidade. Atingiriam um nível igual de felicidade.

Qual seria a objeção às medidas humanizadas que buscariam igualar a felicidade das pessoas?
28/08/2020 22h32

Como seria definido quem pertence a qual grupo? Partindo do ponto que não há objetividade

quanto quesito
Além, claro, de ferir totalmente a liberdade das pessoas, uma boa diferença seria que nas demais áreas ha ligação as condições básicas de justiça ou meios objetivos para o bem estar, como é o caso do dinheiro. Enquanto que essa "igualdade amorosa" não é justa, uma vez que pode se seguir uma lógica parecida com a de oferta e demanda para demonstrar a validez dessa desigualdade, e não seria de forma alguma um meio objetivo de bem estar ou felicidade já que os naturalmente desfavorecidos enxergariam os favorecidos como se eles tivessem uma dívida com eles , sendo obrigados a ama-los...e os favorecidos verão os desfavorecidos como se fossem um incômodo, uma pedra no sapato ou uma obrigação.
Concluindo, isso nunca traria felicidade alguma, só teria mais problemas nesse âmbito ainda.