Vejo que muita gente passa a banalizar o sentimento de ódio. Levam como se uma

crítica a um comportamento, a uma ideia fosse então porque a pessoa odiasse ela (se o comportamento, ideia fosse dela) ou um grupo. Como se fossem seres perfeitos, que não cometem erros e que qualquer crítica fosse fruto somente de um ódio ou de uma inveja.

Há várias correntes no feminismo. Porém, em geral, até aqui no site, não vejo esse ódio que você diz que as mulheres, especialmente as feministas, possuem. Não vejo comentários sérios de morte aos homens. O que vejo são comentários que criticam determinados comportamentos, determinadas ideias que alguns conferem como naturais e outros podem ou não reproduzir.

Exemplo prático é a respeito do número de parceiros da mulher, em que, frequentemente e até aqui nesse site, vai ser dito que uma mulher não virgem não presta, ou que uma que teve mais de 3 parceiros ou qualquer outro número mágico que brote na cabeça dessas pessoas. Como se uma pessoa, seu caráter, se limitasse a isso. Não adianta se ela é uma boa filha, boa amiga, boa trabalhadora. Se ela transou antes do casamento, ela não presta. E isso temos que mudar. Cada um deve ser respeitado por suas escolhas especialmente quando não atingem terceiros.

Há vários casos que se deve mudar pensamento. Ontem ou foi no dia anterior, estava em um debate com uma anônima em que ela colocava, dentre outras questões, que uma artista mulher usar roupa curta atingia ela negativamente.

E, muitas vezes, quando se fala de algo até sério, as pessoas deturpam e passam a gritar que estão ofendendo eles e que é ódio aos homens. Exemplo o "todo homem é um potencial estuprador" não quer dizer que você estupra. É para acabar com o mito de que estupro e crimes similares acontecem no meio do mato com desconhecidos. Nao. Em geral, ocorre com pessoas próximas à vítima, como foi o caso da criança que teve que fazer o aborto por ter ficado grávida. Serve também para que se discuta sobre o tema, para que se