09/11/2014 23h04

Em homeopáticas observações, para não ter o mesmo destino desses casais no futuro ...

Aliás, por

falar em destino ... aqui em São Paulo dizem que o casamento tem nomes de bairros ...

Começa no Paraíso ... e termina na Consolação ... risos ...

Voltando ao escopo da questão: criamos mentalmente um sonho, um delírio de perfeição e harmonia, uma vida perfeita, onde não haverá dor, nem desilusão, nem limites, nem manias, nem divergências, nem desafios... o romantismo igenuo e excessivo ... as expectativas sobrehumanas ... o amor (perfeito, sic) vencendo bravamente todo e qualquer infortunio.

Eu mesmo, confesso, tenho muito disso aí acima ... mas para contrapor, bebo um antidoto (amargo, como todo bom remédio deve ser) logo abaixo, a saber:

(a) aceitar a realidade (ou a ruína grega dos seus joviais sonhos)
(b) diálogo (ponto nevrálgico ... não dormir enquanto tudo for conversado)
(c) tolerância e perdão: nossos corações terão que ser sim, maior da conta, em perdoar e, pasme! aceitar o perdão ...

Enfim, mais um ponto de vista.