Eu sou pobre, na infância tinha roupa nova só no Natal, e nem ligava muito pra isso, só que quando comecei a trabalhar isso se tornou um vício: os elogios pelo look, a sensação de vestir um sapato novo, a nova vida que eu teria depois de usar determinado estilo, a sensação de recompensa depois de um dia difícil e as compras lá me esperando e a culpa depois de tudo isso. Porém agora sobrou uma mulher de 26 anos, sem casa, sem carro, sem cursos, com dívidas, culpas e esse monte de roupa e sapatos não mudaram minhas inseguranças.
anônima
anônima
04/10/2020 00h31
Eu te entendo TANTO.
Também gosto muito de fazer compras, porque me sentir bem vestida influencia
muito na minha autoestima. Minha estratégia foi a seguinte. Quando comecei a trabalhar no meu emprego atual, passei a controlar meu dinheiro nesse esquema: assim que recebia, pagava o aluguel, as contas, tirava uma parte pra juntar (porque não adianta juntar no fim do mês, não vai sobrar nada) e o resto eu deixava pra sobrevivência e compras. Também estabeleci um limite de gastos mensais no cartão de crédito.
Não foi nada muito extraordinário, porque sou bem desorganizada, mas graças a Deus tem me ajudado no dia a dia.
Você fez muitas compras online durante a quarentena? Ou conseguiu dar uma segurada?
Sobre as dívidas, tente passar um ano sem comprar roupas, evite andar de uber, pedir comida no iFood ou até comer fora durante a semana. A quarentena já deve ter ajudado em muitas dessas coisas, mas continue mesmo quando esse período acabar. Pare de seguir blogueiras no Instagram, perfil de lojas...
Espero ter ajudado um pouquinho. Qualquer coisa pode conversar comigo, amiga becky bloom. Beijos
Editado: falando em becky bloom, você bem que podia separar algumas dessas roupas que não usa e abrir um bazar online. Você deve ter bastante coisa.
