Em qual momento da gravidez?
Para mim, é mais adequado não interferir desde a concepção, mas

se estamos falando de uma gestação após detecção de batimentos cardíacos e de movimentos fetais, nesse caso, minha interpretação do ato é mais clara, mesmo que seja algo "permitido". Imagino que o problema não seria esse caso isolado que eu teria (se pudesse ficar gestante) ou que minha mulher teria.
Minha interpretação é a de que rituais nórdicos, maias e espartanos para sacrificar bebês já chegaram a ser norma algum dia, jogando de penhascos, queimando, entre outras coisas, bem como jogar pessoas aos leões no coliseu, abrir barriga de escravo para haver se havia ouro ou não sem anestesia e sem a permissão dele, entre outras coisas, então por que pensar que isso também não poderia chegar a ser permitido? Essa seria mais uma dessas coisas que por alguma conveniência, ainda não foi superada pela humanidade e nos fazem ser iguais aos hipopótamos, cangurus, gatos e outros animais em termos de comportamento.
Já fui mais aberto a essa prática no passado, mas depois de ver de perto como é a coisa, não o aborto em si, mas a assistência, nas maternidades, eu passei a ser mais contrário, porque eu peguei em bebês, até mesmo bebês prematuros, e acho que não seria capaz de fazer nenhum mal a eles nem de aconselhar isso à mãe de forma natural, como se não houvesse nada, nenhuma consequência, indo de alguns riscos do procedimento até ela se arrepender no meio do processo por sentir o feto de mexendo, como ocorre em alguns casos (sobretudo o método químico, que queima a pele do bebê).
Todos os casos de curetagem que eu acompanhei eram de feto já morto e de antes de 9 semanas, e o normal é que o corpo seja desfigurado e jogado no lixo, muitas mães até ficam de luto, sem haver alguma assistência nem ao menos um funeral simbólico, eu entendo que é difícil de não desfigurar o corpo, mas fazer ao menos um funeral simbólico poderia ajudar com a ansiedade de muitas mães.