Não tenho não e, na real, acho isso o maior golpe. Bem coisa de adolescente.

Quando era mais novo, entrei em graduação relacionada a artes (toco quatro instrumentos, ainda) e sempre vi esse fascínio das mais novas por projetos de artistas e, ok, não é que iria reclamar, mas, no geral, apenas caras problemáticos e com issues relacionados a abusos de substancias.

Mesmo sendo dessa linha, sempre preferi e me senti mais atraído por pessoas que fazem as coisas acontecerem. Com o tempo, entusiastas de arte, do tipo que não dominam mais nada, cansam, fica algo massante. Até eu me cansei de quem era e migrei pra negócios.

A vida real, e o que realmente importa na forma como sobrevivemos a esse mundo, necessita de uma abordagem bem mais direta.

Não que um ou outro desses não consiga se manter equilibrado e com relativo sucesso, mas uma minoria absoluta.