Eu realmente queria ser uma boa pessoa, mas no fundo eu sei que não sou, sei que sou pobre de espírito, pobre de amor e empatia. Eu não tenho vontade de fazer mal a ninguém, mas o meu egoísmo e falta de empatia esmaga todas as possibilidades de eu ser GENUINAMENTE uma boa pessoa. Tudo que eu faço de bom pros outros, no fundo existe o desejo de retorno, o desejo de reconhecimento, simplesmente querer passar uma "boa imagem".
Sou do tipo que por conta do egoísmo acaba tendo uma série de atitudes tóxicas (principalmente com família) e sinceramente eu odeio ser assim, mas não consigo mudar, porque ser boa NÃO faz parte da minha essência. Não sinto aquela vontade espontâneo de ajudar o outro, de cuidar das pessoas ao meu redor, de realmente ter aquela empatia verdadeira, às vezes sinto que é tudo um teatro que faço pra mim mesma, das pessoas que sou "boazinha" com alguém.
Sou do tipo que por conta do egoísmo acaba tendo uma série de atitudes tóxicas (principalmente com família) e sinceramente eu odeio ser assim, mas não consigo mudar, porque ser boa NÃO faz parte da minha essência. Não sinto aquela vontade espontâneo de ajudar o outro, de cuidar das pessoas ao meu redor, de realmente ter aquela empatia verdadeira, às vezes sinto que é tudo um teatro que faço pra mim mesma, das pessoas que sou "boazinha" com alguém.

anônima
A parte de nunca se ver como realmente como uma boa pessoa para mim é
o único resultado de uma autocrítica sincera. Nunca seremos bons o suficiente, sempre haverá alguém ainda melhor. Ser realmente bom é uma busca de uma vida inteira.Para mim vencer o egoísmo é uma batalha diária também, mas tudo começa a mudar reconhecendo que amar é se doar. Sabendo que não dá para amar dando um pedaço nosso para alguém muda a forma de ver as coisas. E amar nem sempre é uma atitude apoiada pela razão, nem sempre o amor é correspondido, muitas vezes é correspondido com ódio. Mas saber que qualquer hora também receberei amor me faz ter esperança em amar.