
anônimo
09/12/2020 09h29
Gata, vinho é um negócio complicado de ajudar, pois tem uma caralhada de variedades e
intensidades. Seria bom você dizer mais ou menos qual a tua linha. Vou supor que e uma mulher típica desse universo e te dar algumas dicas nesse sentido.a) vinho tinto tem apelo por ser clássico, mas não é o mais apropriado para o nosso país, são vinhos para serem consumidos em temperatura mais altas e, aqui, no geral, deixam de ser resfrescantes;
b) se gosta de suavidade, brancos; se quer baixar a temperatura da bebida, mas com algum punch, um bom rosé deve resolver o problema;
c) via de regra, com exceção de uva moscato ou alguns vinhos húngaros, por exemplo, vinhos não são doces. Vinho "gostosinho", na maioria das vezes, é vinho com residual de açucar muito alto (mal feito) ou, até mesmo, adição de água e açúcar;
d) vinhos doces com qualidade são tradicionalmemte utilizados no consumo de sobremesas, ninguém costuma abusar disso, pois são enjoativos;
e) pior momento possível para comprar vinho: a moeda base desse mercado é o euro e ele está pela hora da morte; perto do período de festas, os caras tambem enfiam o bambu, faça estoques;
f) Se for pelo caminho dos rosés, franceses dominam completamente o rolê, seguidos dos espanhóis. Chilenos e argentinos também tem suas opções, mas costumam ser menos equilibrados.
g) Por fim, AS UVAS, considerando rosés: grenache (variedade queridinha da frança), cinsault, mourvedre, sangiovese, garnacha, tempranillo, pinot noir, merlot, syrah e as cabernets franc e sauvignon. É comum ver blends (misturas de uvas) em rosés, mas tambem é possível encontrar varietais (apenas um tipo). Dê chance aos blends, pode descobrir coisas interessantes.
Espero ter contribuído.