
anônima
05/01/2021 17h12
Não estou preocupada com isso. Até 2022, muitas águas vão rolar ainda. Estou preocupada com
o fato de não termos um plano de vacinação contra a covid e com o corte do auxílio emergencial. Minha preocupação é saber se as famílias sem-teto do MTST terão o que comer no mês que vem.Candidatura se constrói. Quem construir a melhor, terá o meu voto. Portanto, fica difícil dizer, por enquanto, em quem pretendo votar.
Mas já dá para dizer em quem eu não voto de jeito nenhum: não voto ao lado do PT, PCdoB, PDT, PSB e demais partidos de esquerda moderada/centro-esquerda se eles decidirem apoiar algum candidato do MDB, por exemplo, em uma possível frente ampla, como estão fazendo agora, na presidência da Câmara dos Deputados.
O problema dessas frentes amplas é que só a esquerda cede. A direita não está disposta a recuar nem um passo nos programas que defende. E aí, como sempre, a gente negocia o inegociável - como os governos petistas fizeram durante anos - em nome de governabilidade.
Aparentemente, vale tudo para derrotar Bolsonaro. Até fazer alianças com partidos que defendem a mesma agenda que ele. Com partidos que articularam o Golpe de 2016, em um grande acordo nacional, com Supremo e com tudo, e que vão articular outro golpe, se for necessário, daqui a algum tempo.
Não sei quem serão os candidatos de esquerda em 2022. Mas aquele que não tiver medo de se posicionar como esquerda, que não tiver medo de levantar as nossas bandeiras, e que entender que política não se resume à aquisição de cargos, ganha meu voto.