Evito espelhos.

Brincadeira. Na mídia, praticamente todas as pessoas retratadas como exemplo de beleza e gostosura

têm o mesmo biotipo físico, estipulando assim uma singularização da beleza.
Mas na vida real, no nosso cotidiano, observamos casais cujas mulheres são dos mais variados modelos corporais. Vemos casais nos quais a mulher é baixa, alta, gorda, magra, branca, negra, linda, mais feia do que bater na mãe, farta, nem tanto... portanto nós vemos uma pluralidade.

Ora, se a mídia prega uma padronização que não vemos na vida real, fica óbvia a conclusão de que o parâmetro mais plausível é pluralidade da beleza que vemos na vida real, e não a singularidade da mídia.

Então a consequência natural é a pessoa desencanar, mesmo sabendo que não é uma excelência em beleza, pois sabe que, para a gigantesca maioria dos casos, sempre vai ter quem queira.
Se será uma atração via de mão dupla, aí já são outros quinhentos.