19/01/2021 21h36

O meu coração diria que era para eu doar e depois terminar. Que eu viveria

melhor sem esse “peso”. Não peso de ser o motivo da morte, pois o acidente não foi culpa minha.. mas sim no sentido de que eu podia ter ajudado depois.
Já a minha razão diria que a vida é feita de ação e reação. E de uma coisa eu tenho a certeza, que não sou a única na cidade a ter o mesmo tipo sanguíneo do dele, então que outra pessoa doe. Que procure papai e mamãe, ou que a amante se vire para ajudá-lo. Não tenho obrigação de ser empática com uma pessoa que me apunhalou pelas costas.
E eu provavelmente ouviria a razão.