Por mim, absolutamente todas as drogas deveriam ser, não legalizadas (pois isso implica em regulação

estatal) mas liberadas, descriminalizadas, sem que o estado possa meter o bedelho. Compra, venda e consumo.
Comprar maconha deveria ter a mesma burocracia de comprar pé de alface na horta do Seu João.

Mas isso não interessa ao tráfico que tem lobby em todas as camadas das esferas do poder. Impérios e governos desabariam na hora com uma liberação.

A proibição cria reserva de mercado sobre o produto, apenas poucos (criminosos e bem armados) vão participar do negócio. O fator risco é o propulsor de lucro, além das drogas virem com qualidade cada vez pior. Eliminando esse fator risco, a viabilidade acaba, pois mais players entrarão para suprir a demanda e o tráfico vai ter que concorrer com produtos de qualidade bem maior.
As farmacêuticas poderiam produzir as drogas sintéticas mas elas não são patenteadas, não darão lucro, logo, para quem comercializa, é muito mais rentável continuarem proibidas.

No mundo político e legal, não importa se droga faz mal ou mata. Importa se o estado manterá ou perderá controles e poder. Importa se vai poder roubar mais ou menos impostos dos cidadãos, sabendo que nem adianta cobrar altos impostos sobre as drogas, pois cairão na mesma situação dos cigarros e bebidas contrabandeados.