É claro que é, passei por isso no meu casamento e é um processo longo

e desgastante até a dissolução da família.

1- Primeiro você precisa se incomodar com o que está acontecendo (se sentir ofendido, de saco cheio, frustrado);

2- Depois que você se incomoda você precisa entender o que está acontecendo (se está errando, se está provocando, se ela está passando por um momento difícil, se ela é depressiva, se ela é maluca ou se é só uma filha da puta cretina mesmo);

3- Aí vem a fase da reversão, quando você pelos filhos, por ela própria, pelo "amor" que você tem tenta estancar o processo, vêm as tentativas, as negociações, algumas tentativas de se encolher para fazer dar certo até virem as brigas, os desentendimentos, o saco enche e você decide "largar de mão";

4- Vem a fase das fugas e do cada um por si, é meio que uma queda de braços onde você tenta sinalizar até onde estava disposto a ir e ela a partir de que ponto não está disposta a ceder (no meu caso eu enfiei a cara no trabalho, ela juntava com as amigas e ia para a balada - no fds, ela pegava plantões saia com as amigas e eu ia fazer algo com as crianças.

5- Vem a fase do ponto final, dei entrada no divórcio e mandei ela ir se foder, pedi um apartamento que tenho ao inquilino e saí da minha própria casa (morávamos com os meus pais por conta da idade deles, proximidade com a família dela, tamanho da casa, conforto, alguém para supervisionar as babás principalmente);

6- Ela se fez de vítima, incompreendida, depressiva, me te pintou de ruim, indiferente, enquanto isso eu me afundava ainda mais em trabalho, trabalhava muito, produzia pouco, me afastei dos filhos, tive de exigir a separação de corpos.

7- Até depois de já separados, ela morando na casa dela, ligou para um dos meus melhores amigos, meu principal cliente na agência e armou uma treta comigo e com a mulher dele, só porque tem o mesmo nome da minha esposa hoje que na época era amiga e tinha contato com as crianças.

8- Culpou textualmente a +