Uma do Vicente de Carvalho, para o meu amor...
Belas, airosas, pálidas, altivas,
como tu mesma, outras mulheres vejo:
são rainhas, e segue-as num cortejo
extensa multidão de almas cativas.
Têm a alvura do mármore; lascivas
formas; os lábios feitos para o beijo;
e indiferente e desdenhoso as vejo.
Belas, airosas, pálidas, altivas...
Por quê? Porque lhes falta a todas elas,
mesmo às que são mais puras e mais belas,
um detalhe sutil, um quase nada:
falta-lhes a paixão que em mim te exalta,
e entre os encantos de que brilham, falta
o vago encanto da mulher amada.
Belas, airosas, pálidas, altivas,
como tu mesma, outras mulheres vejo:
são rainhas, e segue-as num cortejo
extensa multidão de almas cativas.
Têm a alvura do mármore; lascivas
formas; os lábios feitos para o beijo;
e indiferente e desdenhoso as vejo.
Belas, airosas, pálidas, altivas...
Por quê? Porque lhes falta a todas elas,
mesmo às que são mais puras e mais belas,
um detalhe sutil, um quase nada:
falta-lhes a paixão que em mim te exalta,
e entre os encantos de que brilham, falta
o vago encanto da mulher amada.
Ela veio até mim
Disse que dali em diante
Tudo será importante
Beba do vinho da vida
Ela me
disse Você é precioso para mim
Sente a brisa no seu rosto?
O gosto do cigarro na sua boca?
A música, ah, a música
Aquele dia eu dancei e aquele dia eu cantei, aquele dia chorei
Eu realmente senti
Parecia real, fazia sentido
Tudo fazia sentido
Estar ali, fazia parte daquilo
Ela veio até mim
Diferente da outra vez
Disse que dali em diante
Eu não faria parte
Não era o meu lugar
Beba do vinho
Ela me disse
Vc não existe para mim
Sente o vazio no seu peito?
O cigarro não toca seu paladar
A música, a música...
Aquele dia eu nao sentia, e aquele dia nao existia, aquele dia nenhuma lágrima caia.
De um autor desconhecido ai.
